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O Coletivo Mães na Luta nasceu em 2016 de um grupo de mães atingidas pelas Varas de Família, arbitrariamente afastadas de seus filhos após denúncias de violência doméstica e/ou familiar praticada por seus ex-parceiros, genitores de seus filhos. 
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Ao longo dos anos este grupo cresceu e estima-se que já passaram pelo Coletivo mais de 700 mães de todo o Brasil. Muitas ainda lutam contra a perda da guarda dos seus filhos motivada pela tentativa de protegê-los da violência doméstica e/ou abusos intrafamiliares junto ao Sistema de Justiça.
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​Compreendendo a dimensão coletiva da sua luta, essas mães uniram-se na tentativa de combater um padrão judicial machista no qual magistrados, promotores de justiça, peritos e outros operadores do direito tendem a posicionar-se em favor de homens abusivos/violentos, desacreditando, sistematicamente, os depoimentos das vítimas. ​

​​​Parte dessa luta inclui a:

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  • incidência junto ao Poder Legislativo, na busca pela revogação/declaração de inconstitucionalidade da Lei de Alienação Parental, instrumento preferencial da violência de gênero contra mulheres no Sistema de Justiça, bem como proposição e aprovação de leis que protejam as vítimas da violência de gênero, seja ela doméstica/familiar, seja ela institucional por parte do Sistema de Justiça;

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  • incidência junto ao Sistema de Justiça, reivindicando a sua reforma, destacadamente do Poder Judiciário e suas respectivas Varas de Família, visando ao enfrentamento da discriminação de gênero e negligência com a violência doméstica/familiar, ambas disseminadas nesse contexto;

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  • incidência junto ao Poder Executivo, na promoção de outras políticas públicas centrais ao enfrentamento da violência contra as mulheres e crianças/adolescentes, principalmente no contexto pós-separação e recrudescimento da violência vicária.

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  • produção de campanhas midiáticas de denúncia, promoção da justiça e reivindicação de mudanças, fornecendo informações à sociedade e, principalmente, às vítimas, mulheres e crianças/adolescentes, essenciais ao enfrentamento da violência de gênero.

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