lançando luz, particularmente, sobre a violência institucional do Sistema de Justiça que tanto penaliza mulheres e crianças/adolescentes em busca de proteção e justiça. 

Nesse sentido, o Coletivo atua junto à mídia, seja por meio de veículos de comunicação nacionais e internacionais, pautando e subsidiando matérias jornalísticas, seja por meio de suas próprias redes sociais, produzindo conteúdo voltado à sociedade, e, principalmente, às mulheres (e seus filhos) em situação de violência. 

Considerando-se o contexto de violência institucional – inclusive por parte dos órgãos corregedores do Sistema de Justiça –, o Coletivo atua ainda na esfera internacional, promovendo denúncias do Estado brasileiro junto a organismos internacionais que monitoram a implementação de convenções e acordos internacionais de enfrentamento à violência contra mulheres e crianças/adolescentes, descumpridos pelo país. 

Nosso objetivo é único: promover uma sociedade segura, baseada no respeito aos direitos de mulheres e crianças/adolescentes, e na equidade de gênero. Entendemos que uma parte crucial do enfrentamento à violência doméstica/familiar reside numa atuação combativa do Sistema de Justiça às múltiplas expressões dessa forma de violência. A omissão em relação a essa missão constitui fator grave que corrobora para o empoderamento de agressores/abusadores e a perpetuação da violência contra mulheres e crianças/adolescentes – algo que não pode prosperar. O Brasil segue liderando índices de violência contra esses grupos hipervulneráveis e deve reconhecer suas falhas, com urgência, e agir para transformar essa realidade. 

Visando a essa transformação, encampamos uma campanha de Reforma do Judiciário e demais atores do Sistema de Justiça, demandando letramento de gênero de atores públicos que atuam nas áreas afeitas ao Direito de Família, além de treinamento destes para lidar com a temática da violência doméstica/familiar – incluindo a violência vicária, o controle coercitivo, a violência processual e outras formas de abuso pós-separação – bem como da violência institucional de gênero contra mulheres, que atinge não apenas estas, mas também seus filhos. Reivindicamos ainda a coibição expressa à violência institucional por meio da atuação firme e diligente das corregedorias dos órgãos do Sistema de Justiça

Saiba mais sobre nossa atuação política em 2024 acessando nosso Relatório de Atividades - 2024.